Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Acontecimentos no ano de 1805

  • Junot embaixador em Lisboa
Na sequência duma carta enviada por Napoleão Bonaparte a D.João VI, na qual participa o envio dum novo embaixador, cuja missão era a obtenção dum compromisso que viesse a permitir obter um novo equilíbrio nos mares, impedindo o domínio vexatório que aqueles impunham quer a franceses quer a espanhóis e a países neutros, Esta carta foi remetida a 19 de Fevereiro e logo em meados de Abril se apresentava a aprsentar as suas cartas credenciais Jean-Andoche Junot, duque de Abrantes, para ser empossado naquele cargo.

Um militar francês, coronel-general dos Hussardos.chamado de "a Tempestade", um ex-sargento, escolhido como ajudante-de-ordens de Napoleão Bonaparte, dsde 1793.

Tendo-se distinguido na Campanha da Itália pela sua bravura, foi promovido a coronel. Recebeu um ferimento na cabeça em Lonato, que seus biógrafos acreditam tenham lhe causado permanentes transtornos de pensamento e de carácter, afetando-lhe a capacidade de julgamento e tornando-o impetuoso e temperamental. Como em Lisboa bem se virá a saber.

Viria a alcançar mais tarde durante a Campanha do Egipto, o posto de general de brigada.

  • Junot entrega uma nota diplomática ao Príncipe Regente D. João, que exige a declaração de guerra à Grã-Bretanha.
Antes de chagar a Portugal, Junot passou por Madrid, para entregar ao rei de Espanha e ao seu ministro Godoy, cartas que era portador e que apontavam para a necessidade da Espanha se preparar para desencadear as operações militares necessárias para invadir Portugal, caso o governo português recuse a pretensão francesa de fechar os portos nacionais aos navios ingleses e ao confisco de mercadorias e simultaneamente os embaixadores francês e espanhol retiravam-se no preliminar da invasão.

As intruções de Junot eram claras logo após a chegada começou a exigir junto da coroa portuguesa que assumisse a sua neutralidade a que Portugal se obrigara de acordo com o ponto de vista francês.

A verdade é que esta era uma proposta inaceitável, a História há muito nos mostrava que a soberania portuguesa não podia manter-se sem a tutela inglesa, pelo menos o domínio colonial e em especial a manutenção do Brasil.