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terça-feira, 3 de abril de 2012

Acontecimentos no ano de 1808-8ºparte

  • A batalha da Roliça
Após o desembarque das força britânicas, cerca de 13 000 homens, no cabo Mondego, perto da Figueira da Foz, no dia 1 de Agosto sob o comando de Arthur Wellesley futuro duque de Wellington a que se juntaram cerca de 6000 portugueses, muito embora grande parte das forças portuguesas não tenham tomado parte no início das operações por não concordarem com o comando britânico, que segundo eles ao pretenderem deslocar-se para Sul, iriam deixar o Norte à mercê das forças francesas.

Informado do desembarque, Junot enviou o General Delaborde, no dia 6 de Agosto, com uma força relativamente pequena, com a missão de observar e, se possível, impedir o avanço inimigo. Deviam juntar-se-lhe as forças do General Louis Henri Loison que se encontravam em Tomar. No dia 13 de Agosto a força anglo-lusa sai de Leiria e no dia seguinte entra em Alcobaça. No dia 15 entrou nas Caldas da Rainha e foi na aldeia de Brilos, nos arredores, que se trocaram os primeiros tiros entre os destacamentos avançados de ambas as forças. No dia 16 o corpo expedicionário de Wellesley continuou o avanço para Sul e, depois de ter passado Óbidos, avistaram forças francesas posicionadas perto da povoação da Roliça.

As forças luso-britânicas em muito maior número atacaram as posições francesas no dia 17 de Agosto obrigando Delaborde a retirar

  • A batalha do Vimeiro
Após o Combate da Roliça, Wellesley dirigiu as suas forças para a região do Vimeiro com a finalidade de proteger o desembarque das brigadas comandadas pelos brigadeiros-generais Anstruther e Acland., que ainda se encontravam a bordo da armada fundeada ao lorgo da costa Atlântica.

Junot tinha as suas forças concentradas em Torres Vedras. No dia 20 ao fim da tarde, dirigiu-se ao encontro das forças anglo-lusas.

Da refrega resultou nova derrota das forças francesas que em Torres Vedras, Junot e os seu generais reuniram-se para analisarem a situação.

Resolveram que o exército não estava em condições de enfrentar nova batalha e que a melhor saída desta situação era tentarem negociar com os britânicos.

Os Franceses cediam Lisboa com todos os seus armazéns e riquezas intactos em troca da possibilidade de retirarem o exército para França em condições de segurança.

O resultado das negociações que se seguiram foi a Convenção de Sintra que tão grande escândalo provocou.

  • A convenção de Sintra
Foi assinada em Sintra no dia 30 de Agosto de 1808 e suscitou viva contestação por parte dos portugueses, porque a mesma foi rubricada sem a intervenção de um único representante de Portugal. O bispo e Porto presidente da junta governativa reclamou o facto do acordo de paz, conter clausulas que permitia que o exército francês se retirasse de Portugal com todas as suas bagagens onde se incluíam, claro o produto das suas pilhagens, amnistiando todos os que com eles tinham colaborado

Mesmo perante estes protestos incluindo o do embaixador em Londres D.Domingos de Sousa Coutinho, a convenção foi rigorosamente aplicada

Esta convenção foi assinada entre o general Kellerman(França) e Geoge Murray(Inglaterra)