- Ultimato espanhol
Tudo indicava uma situação de agressão militar contra Portugal pois logo em Janeiro de 1801, foi a Godoy entregue o comando de todas as tropas espanholas o que levou a que nesse mesmo mês de Janeiro, o governo de Lisboa tenha solicitado ao governo inglês, ajuda perante a invasão eminente.
Entretanto a 27 de Fevereiro Carlos IV envia a Portugal, um Manifesto no qual, declarava a guerra a Portugal, mostrando claramente que se tal não acontecera antes foi porque a barreira da mediação espanhola o tinha conseguido e que agora se encontrava a coroa espanhola, também ela,vitima de um ultimato francês.
A diplomacia portuguesa tentava por um lado negociar com a Espanha e com a França, o negociador português o Morgado de Mateus não conseguia demover quer Godoy, quer o embaixador francês em Madrid Luciano Bonaparte
Por outro lado também da Inglaterra não surgiam sinais de apoio, o que colocava Portugal em grande dificuldade, nem tropas nem dinheiro, era o balanço negro que se fazia nessa altura.
- A guerra das laranjas e a perda de Olivença
Em Abril as hostilidades fronteiriças tinham começado, com algumas picardias e forte concentração de tropas em ambos as fronteira mas ainda sem nenhum reencontro assinalável.
Só em 20 de Maio as tropas espanholas entram em Portugal, sob o comando de Godoy, acabando por tomar rapidamente as praças de Olivença, Juromenha e outras no Alto-Alentejo: o episódio ficaria conhecido como a Guerra das Laranjas.
O nome porque ficou conhecida esta invasão espanhola, deveu-se ao facto de Godoy ter enviado um ramo dessa fruta à rainha de Espanha, Maria Luísa de Parma, como prenda pela sua vitória
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