- A criação da Real Biblioteca Pública da Corte
De entre os vários núcleos fundacionais da Casa que é hoje a Biblioteca Nacional, deve destacar-se um importante conjunto que constou de uma Doação feita por Frei Manuel do Cenáculo à Real Biblioteca Pública da Corte antes desta «abrir ao público», em 1796-97, e cujos catálogos próprios foram elaborados por António Ribeiro dos Santos, lente de Coimbra e ex-bibliotecário dessa Universidade, que foi o primeiro bibliotecário-mor da instituição.
Em carta datada de 27 de Setembro de 1796, Frei Manuel do Cenáculo, então Bispo de Beja e afastado do centro da Corte régia, anuncia a Ribeiro dos Santos a intenção de «concorrer muito de graça com algum sortimento» para a Real Biblioteca, doando-lhe uma «destroçada livraria» que possuía.
Tal colecção, cujo «Catalogo Methodico dos Livros» o próprio Ribeiro dos Santos elaborou a à qual viria a chamar «Casa dos Livros de Beja», além de volumosa, é valiosíssimo núcleo de raridades bibliográficas classificados nas áreas das Belas Letras, da Filosofia (como vasta área dos saberes que inclui várias disciplinas científicas ainda, então, não autonomizadas), das Ciências Civis e Políticas, da História, com obras de autores antigos como contemporâneos do doador, manuscritos e impressos, por vezes em edições e exemplares únicos no mundo.
- Reconstrução do Conselho de Estado
- o cardeal patriarca, D.José Francisco Miguel António de Mendonça
- o duque de Lafões,D. João Carlos de Mascarenhas da Silva
- o marquês de Castelo Melhor, D.António José de Vasconcelos Faro e Veiga
- o marquês de Angeja, D. José Xavier de Noronha Sousa Moniz
- o conde de Resende
- o conde de Vale dos Reis
- o conde de Pombeiro, D. José Luís de Vasconcelos e Sousa
- Luís de Vasconcelos e Sousa
- João de Saldanha de Oliveira e Sousa
- D.Alexandre de Sousa Holstein
- D.Diogo de Noronha
- o marquês de Pombal, Henrique José de Carvalho e Melo
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