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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Acontecimentos no ano de 1792


  • Morte de Luís António Vernay

Luís António Verney (1713-1792) nasceu em Lisboa e faleceu em Roma. Estudou Filosofia na Casa do Oratório em Lisboa e na Universidade de Évora. Com 17 anos de idade, terminou o bacharelato em Filosofia e licenciou-se dois anos depois na mesma área. Partiu então para Roma, frequentando o curso de Teologia. Regressando a Portugal, dedica-se ao ensino e em 1741 é nomeado pelo papa arcediago de Évora.

Só em 1749 é que recebe ordens presbiterais. Parte definitivamente para Roma devido a problemas de saúde e principalmente devido a incompreensões por parte dos seus compatriotas.

Em 1746 publica o Verdadeiro Método de Estudar. É uma obra redigida sob a forma epistolar que se apresenta dividida em dez cartas, tratando questões relacionadas com as disciplinas leccionadas na época e com questões pedagógicas, como o acesso da mulher à cultura.

  • O conflito contra a França revolucionária

O ano de 1792 foi um ano recheado de acontecimentos na França, que tiveram grandes repercussões no resto da Europa, como consequência da revolução de 1789, pairava então a possibilidade de surgir uma coligação para confrontar os franceses revolucionários. por parte das monarquias que se sentiam ameaçadas

Em Portugal, o secretário de Estado Luís Pinto de Sousa, propôs à Inglaterra e à Espanha a formação de uma aliança contra a Convenção Nacional Francesa, mas estes dois países rejeitaram alinhar com os portugueses, pois entre si haviam já discutido a hipótese de se unirem e constituírem uma frente militar para enfrentar os franceses.

Em boa verdade contudo a tradicional atitude de neutralidade, também condicionou essa tomada de posição daquelas potências, relembrando que o referido secretário de Estado, considerou esse conflito no seu início como um conflito localizado, que não justifica a intervenção de Portugal.

Este tipo de hesitação característica comum à política portuguesa ao longo do tempo, que para alguns se chama habilidosa e inteligente, é a razão porque a afirmações se repartem entre os que preferem considerar que Portugal recusou participar a princípio, evocando a neutralidade (hipótese que considero a correcta), ou outros que consideram que a Espanha e a Inglaterra, não nos queriam na Coligação








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