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sábado, 3 de julho de 2010

A declaração de regência


Com os sinais de loucura que a rainha D-María apresentava, a situação da Casa Real agravou-se, acabando por impor a sua substituição, oficializada a 10 de Fevereiro de 1792, com a publicação da declaração por parte do Príncipe D.João, que resolvera assumir a regência em nome da rainha, por tempo indeterminado.

A formalização da mudança fez-se mantendo os quatro ministro do despacho, marquês de Ponte de Lima, Martinho Melo e Castro, Seabra da Silva e Luís Pinto de Sousa Coutinho, únicos membros do conselho de Estado

Foram endereçadas aos médicos 4 perguntas, por certo para avaliar a extensão da doença
  1. se havia esperança de melhoria
  2. se haveria demora no reestabelecimento
  3. se havia possibilidade de alguma aplicação da rainha nos negócios do governo
  4. se seria prudente utilizá-la nos referidos negócios sem agravar o seu estado
Aos quesitos, os peritos só responderam afirmativamente à segunda questão o que terá levado o referido conselho de Estado a colocar D.João perante a inevitabilidade de assumir o despacho.

Houve alguma relutância de D.João em aceitar essa decisão por uma questão de princípios ou de comodidade já que não estava habituado a preocupações preferindo entregar-se à caça e ao "percurso" dos conventos

Mas o sentido do dever a situação muito difícil que o pais vivia convenceram-no a aceitar a decisão.



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