Com os sinais de loucura que a rainha D-María apresentava, a situação da Casa Real agravou-se, acabando por impor a sua substituição, oficializada a 10 de Fevereiro de 1792, com a publicação da declaração por parte do Príncipe D.João, que resolvera assumir a regência em nome da rainha, por tempo indeterminado.
A formalização da mudança fez-se mantendo os quatro ministro do despacho, marquês de Ponte de Lima, Martinho Melo e Castro, Seabra da Silva e Luís Pinto de Sousa Coutinho, únicos membros do conselho de Estado
Foram endereçadas aos médicos 4 perguntas, por certo para avaliar a extensão da doença
- se havia esperança de melhoria
- se haveria demora no reestabelecimento
- se havia possibilidade de alguma aplicação da rainha nos negócios do governo
- se seria prudente utilizá-la nos referidos negócios sem agravar o seu estado
Aos quesitos, os peritos só responderam afirmativamente à segunda questão o que terá levado o referido conselho de Estado a colocar D.João perante a inevitabilidade de assumir o despacho.
Houve alguma relutância de D.João em aceitar essa decisão por uma questão de princípios ou de comodidade já que não estava habituado a preocupações preferindo entregar-se à caça e ao "percurso" dos conventos
Mas o sentido do dever a situação muito difícil que o pais vivia convenceram-no a aceitar a decisão.
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